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Água
Fontes alternativas de água causam riscos à saúde das pessoas e ao meio ambiente
29/10/2019

O consumo de água de fontes alternativas, como poços, em substituição ao abastecimento de água tratada, em especial por condomínios, hotéis, restaurantes e até indústrias, é uma prática na região, que pode trazer riscos à saúde pública. Com a falta de tratamento adequado, a água expõe a população ao risco de doenças graves.

No Brasil, a grande maioria dos mais de 2,5 milhões de poços artesianos é clandestina e, por conta disso, está sujeita a contaminações e problemas sanitários e ambientais. Os dados são de um estudo realizado pelo Instituto Trata Brasil em parceria com o Centro de Pesquisa de Águas Subterrâneas da Universidade de São Paulo (USP).

O estudo destaca a importância da extração das águas subterrâneas no país e as consequências da falta de regularização e de acompanhamento desses poços, que são os grandes responsáveis pela captação subterrânea. Para se ter uma ideia, o total de água extraída dos poços chega a 17.580 Mm³/ano, valor suficiente para abastecer toda a população brasileira durante um ano.

Ainda de acordo com o estudo, o Brasil já está entre os países que mais captam água subterrânea do mundo. Segundo dados de 2010, a Índia estava em primeiro lugar, seguido por China e Estados Unidos. O Brasil aparece na nona posição.

O problema está no perfil dos poços existentes no nosso país. Do total, apenas 12% são conhecidos e registrados pelos órgãos públicos. Os outros 88% são clandestinos e estão em propriedades rurais, indústrias, casas e prédios espalhados por todo o Brasil. Os seus usos são diversos e atendem tanto ambientes domésticos, quanto agropecuários e urbanos.

Além do esgotamento dos aquíferos, outro risco diretamente relacionado com a clandestinidade é a utilização de águas contaminadas. Quando o poço é regularizado, seu dono deve seguir normas de vigilância sanitária que incluem, por exemplo, a realização de análises clínicas regulares. No caso dos poços ilegais, muitas pessoas não fazem esses exames por conta do valor, que pode chegar a até R$ 3 mil. Assim, a água fica sujeita a contaminações de poluentes diversos.

Segundo a diretoria da Tubarão Saneamento, a população fica exposta aos riscos não só pelo consumo da água proveniente de poços. Outras fontes alternativas (captação de água da chuva, água de morro e outras) também podem ser encontradas na região e provocam os mesmos problemas.

“Algumas pessoas dizem que utilizam a fonte alternativa somente para atividades específicas como lavar o carro, molhar as plantas e outras tarefas domésticas, mas que o consumo, bem como a manipulação de alimentos, é feito com a água tratada da Tubarão Saneamento. O problema é que as condições da instalação hidráulica da residência, ao receber a água tratada, em contato com outros líquidos, podem deixá-la contaminada”, explicou a Tubarão Saneamento.

Consumo de água com garantia de qualidade
Para entregar água tratada de qualidade para 100% das unidades consumidoras de área urbana da Cidade Azul, a Tubarão Saneamento realiza diariamente o monitoramento antes da distribuição para a Cidade Azul. Por meio da fatura mensal ou em um rápido acesso ao site da Concessionária, é possível acompanhar este resultado.

Com referência aos parâmetros analisados, as amostras são consideradas potáveis de acordo com a Portaria de Consolidação Nº 5 de 28 de setembro de 2017, anexo XX, no qual estabelece que a água tratada e distribuída para o consumo humano deve ter sua qualidade controlada.

Esta legislação define também a quantidade mínima, a frequência em que as amostras de água devem ser coletadas e os limites permitidos. Em atendimento às exigências estabelecidas, a Tubarão Saneamento analisa a qualidade da água desde a origem até os pontos de consumo.

A Concessionária possui laboratório próprio na Estação de Tratamento de Água (ETA), com equipamentos eficientes e, ainda, dispõe de monitoramento realizado por laboratório terceirizado, para monitorar a série de padrões estabelecidos pelo Ministério da Saúde, garantindo assim, que a água distribuída possa ser consumida sem preocupação.  

Para abrir um pedido de ligação, o usuário deve comparecer a Central de Atendimento, com os seguintes documentos: uma conta de água do vizinho mais próximo, um documento que comprove a posse do imóvel (escritura do imóvel, registro do imóvel ou recibo ou contrato de compra e venda, autenticado em cartório), RG e CPF (do proprietário do terreno ou morador do imóvel e do solicitante). Em caso de pessoa jurídica, além do documento do terreno, é necessário apresentar o contrato social da empresa e cartão do CNPJ. Em caso de dúvidas ou para mais informações, entre em contato com a Central de Atendimento pelos telefones 0800 648 9596 e (48) 3052-7400, via WhatsApp (48) 99168-5827 ou no site www.tubaraosaneamento.com.br.  

Fonte: Assessoria de Comunicação

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